CAPEX vs OPEX para Frotas

Entenda por que dominar essas siglas muda a maneira como você decide sobre frota, do orçamento anual à disponibilidade diária dos veículos.

Você já percebeu que custo de frota raramente aumenta por uma única razão. Esse aumento é a soma de pequenas variáveis, que podem incluir janelas de manutenção estouradas, depreciação maior que o previsto, veículos parados, multas, logística de substituição, seguro, combustível e outros fatores que, no fim do mês, derrubam a sua previsibilidade.  

É exatamente por isso que dominar CAPEX e OPEX muda tudo. Deixa de ser “quanto custa o carro” e passa a ser quanto custa rodar com disponibilidade e controle de risco. 

A seguir, você encontra um guia definitivo que explica os termos, como eles se conectam e como usá-los para decidir entre frota própria (CAPEX) ou terceirização/locação (OPEX).  

Por que conhecer esses termos

Garantia de que Finanças e Operações estão conversando a mesma língua; 

Previsibilidade de caixa e disponibilidade. Com os conceitos em ordem, você compra resultado; 

Governança e accountability, com controle e gestão eficiente; 

No contexto regional, a escolha CAPEX/OPEX impactam no tempo de reação e custo de inatividade. 

Mapa do Glossário

Antes de conhecer cada termo detalhadamente, é importante estabelecer os primeiros conceitos, contextualizando o seu entendimento. Conheça os 7 termos do nosso glossário:

CAPEX (Capital Expenditure)

Investimento em ativos (compra de veículos).

OPEX (Operational Expenditure)

Despesa operacional (pagar pelo uso de veículos).

ROI/Payback

retorno e tempo de retorno das decisões/projetos.

TCO (Total Cost of Ownership)

Custo total de posse/uso ao longo do ciclo de vida.

SLO/SLI

Objetivo de nível de serviço e indicador que comprova se a meta foi cumprida.

WACC (Custo de Capital)

O preço do dinheiro usado no CAPEX (e que se reflete também nos preços de OPEX).

Como tudo se encaixa

Você compara CAPEX vs OPEX com base em TCO, testa a viabilidade com ROI/Payback e considera WACC para não romantizar CAPEX num cenário de juros altos.

CAPEX: posse, depreciação e alto risco

Significa imobilizar capital para adquirir a frota. O ativo entra no balanço, deprecia, e você assume a gestão completa do ciclo de vida: compra, equipagem, manutenção, seguro, pneus, documentação, revenda e valor residual.

Vantagens

- Controle direto sobre seleção, padronização e customização de veículos;
- Liberdade de políticas internas (ex.: branding, payload, uso específico).

Alertas

- Depreciação e valor residual incertos; risco de mercado na hora de vender.
- Downtime por manutenção corretiva vira prejuízo; a ociosidade custa caro para a operação.
- WACC embutido no TCO: o dinheiro gasto em veículos tem preço; quanto maior o WACC, mais longo o Payback.

OPEX: pagar pelo uso, otimizar custos e transferir riscos

Significa contratar um serviço, como locação/terceirização. Você paga uma mensalidade que contempla o uso do veículo e um escopo de serviços definidos em contrato. É aqui que entra o SLA. 

Vantagens

- Previsibilidade de caixa (orçamento por veículo/mês);
- Transferência de risco para a empresa contratada;
- Escala e produtividade, garantindo disponibilidade.

Alertas

- Importante detalhar previamente o escopo incluso;
- Definir SLA com SLO/SLI auditáveis;
- Vincular preço a indicadores de performance, quando fizer sentido.

TCO: o placar do custo real

O “Total Cost of Ownership é o custo para que você mantenha o uso ou a posse de um veículo na frota, sendo composto por: 

Aquisição/entrada (ou mensalidade OPEX);

Depreciação e valor residual (no CAPEX);

Manutenção preventiva e corretiva, pneus, seguro e impostos;

Downtime (veículo parado), logística de substituição, carro reserva;

Combustível e condução (telemetria influencia); 

Administração (tempo do seu time + overhead de processos). 

Como usar TCO para decidir

Calcule R$/km e R$/mês atuais (CAPEX).

Projete R$/km e R$/mês em OPEX e todos os itens cobertos.

Simule cenários: sazonalidade de demanda; perfis de uso.

ROI/Payback: provando a tese em números

Enquanto o ROI mede o retorno do projeto/mudança (ex.: migrar CAPEX→OPEX, implantar telemetria), o Payback mede o tempo de retorno (em meses) até a economia acumulada “pagar” o investimento ou a transição.

Como calcular na prática

Levante o TCO atual (CAPEX) e o TCO projetado (OPEX).

Some economias recorrentes: combustível (condução), manutenção (preventiva bem feita), downtime (substituição rápida), documentação e gestão.

Considere custos de transição (desmobilização, onboarding, integração de sistemas).

Modele cenários pessimista/base/otimista; use SLO/SLI como alavancas de resultado.

Quando o ROI acelera

Redes com grande dispersão geográfica, com ganho de tempo de atendimento.

Frotas com alto km/mês, sensíveis a MTTR e consumo.

Operações que sofrem com ociosidade ou variância de demanda.

WACC: preço do dinheiro que encarece seu CAPEX

Esse indicador é o custo médio ponderado do capital (próprio e de terceiros). No CAPEX, ele encarece o TCO e estica o Payback; no OPEX, o custo de capital existe no preço do serviço, mas você trava a despesa e reduz volatilidades operacionais. 

Quando observar com atenção: 

Cenários de juros altos e risco macro; 

Operações intensivas em capital, com vida útil longa;

Portfólios com outras prioridades de investimento.

TCO: o placar do custo real

Traduza a dor em métricas: falta veículo na ponta? Meça % de disponibilidade, tempo de substituição, R$/km e horas de parada.

Faça o raio-X do TCO atual (CAPEX): some tudo, inclusive administração, downtime e custo de capital.

Projete o TCO OPEX: inclua itens cobertos (manutenção, reserva, documentação) e SLO/SLI que respondam às suas dores.

Calcule ROI/Payback: aplique economias recorrentes e custos de transição; crie cenários.

Ajuste SLA às restrições regionais: na Região Norte, prazos de atendimento e disponibilidade de peças precisam de buffers realistas.

Governe com dados: estabeleça rituais mensais de performance, alertas quando SLI ameaçar o SLO e planos de ação com prazos e responsáveis.

Dois cenários para entender melhor

Cenário A 

Indústria no Distrito Industrial 

Frota: 70 veículos utilitários 

 

Dor 

Paradas longas aguardando peças; veículos sem substituto; custo de hora parada alto. 

 

Ação 

Migração para OPEX com SLA de substituição ≤ 24h e SLO de disponibilidade ≥ 98%; telemetria para condução e combustível. 

 

Efeito esperado 

Queda de MTTR, menos horas paradas, R$/km menor pela regularidade de manutenção; Payback em poucos meses pela eliminação de paradas críticas e disciplina de preventiva. 

Cenário B 

Serviço urbano com demanda sazonal 

Frota: 40 veículos hatch/sedan 

 

Dor 

Ociosidade em meses de baixa e falta de carros em picos; custos imprevisíveis. 

 

Ação 

OPEX com flexibilidade de frota por temporada + SLA de substituição em 12–24h; SLI de utilização mínima e preventiva cumprida. 

 

Efeito esperado 

Previsibilidade de caixa, menor TCO por ajuste de capacidade, redução de multas e manutenção corretiva (telemetria/rotas). 

Como a Reche Frotas pode ajudar?

Nesse contexto, o papel da Reche Frotas é tirar complexidade da sua mesa. Na prática, isso significa: 

Na prática, isso significa estruturar um modelo OPEX de aluguel de carros para empresas com escopo claro de serviços, cumprimento de manutenções preventiva, chamados dentro do prazo) e governança que antecipa problemas.  

Com presença regional, a Reche Frotas ajusta contratos à realidade de logística local para não vender promessas inviáveis. O trabalho começa com um diagnóstico personalizado, integra telemetria e sistema de gestão de frotas, e fecha o ciclo com relatórios e planos de ação para decisões estratégicas. 

O resultado esperado é menos variância de custo, mais disponibilidade, custo por km em queda e uma operação que funciona sob regras claras, dados auditáveis e responsáveis definidos: exatamente o que um empresário precisa para escalar com previsibilidade. 

Conclusão:

Se hoje a sua frota é um “centro de custo imprevisível”, o caminho é técnico e administrável:

Liste as dores e coloque em números (disponibilidade, MTTR, R$/km). 

Compare CAPEX vs OPEX com TCO completo; simule ROI/Payback.

Contrate OPEX, definindo SLO/SLI e governança.

Implemente estrategicamente. 

Quando você se pergunta “quanto custa manter uma frota própria?”, é possível a responder com cenários, metas e resultados. E é aqui que o glossário deixa de ser jargão e vira decisão inteligente. 

Conheça na prática as vantagens da frota terceirizada

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